AS CIGARRAS SEPTENDECIM E TREDECIM
Argonautas
Duas pessoas levam uma vida de contínuos desencontros, assíncrona nos seus ritmos, em que o destino de ambos é formado por dois labirintos contíguos, que se tocam apenas num ponto, na saída desses dois novelos.
Percorremos neste texto essa teia de desencontros – ou encontros errados que apenas geram mais solidão – na perspetiva de cada um dos protagonistas, até ao desfecho final.
Encontrar-se-ão?
Será possível que duas sombras respirem ao mesmo tempo, como imaginou Henri Michaux? Será possível que o dezassete e o treze tenham um instante comum, ou, melhor ainda, eternidade comum?
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