domingo, 10 de novembro de 2024

À sombra do medo e das superstições

 Performance teatral  “À sombra do medo e das superstições”



As freguesias que constituem o território educativo do Agrupamento Infante D. Henrique possuem um vasto e rico legado cultural e patrimonial. Para além do património material, a região apresenta caraterísticas populares e tradições únicas que integram o património imaterial. Rica em tradições e em expressões culturais ancestrais, em saberes, modos de fazer, formas de expressão, celebrações, festas e romarias, danças populares, folclore, lendas, músicas, tão variados quanto o seu território educativo e as gentes que o constituem. Gentes que carregam memórias. Memórias que a escola deseja preservar. 





Neste sentido, os alunos que frequentam os clubes de teatro da DLL e da EIDH apresentaram no dia 31 de outubro, pelas 9:30 na DLL e pelas 16:40 na EIDH, uma performance teatral com leitura encenada, acompanhada por música executada ao vivo pelo professor Fausto Silva.

O texto foi construído a partir da recolha de figuras do imaginário popular associado ao medo e às superstições, de diferentes culturas.

Os alunos do 5º ano da DLL do professor António executaram um tema musical na abertura da performance.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

APRENDER FORA DA SALA DE AULA - IDA AO TEATRO

 

No âmbito do Plano Cultural de Escola e do Domínio de Autonomia Curricular às disciplinas de Português e EMRC, os alunos da turma do 6ºF tiveram oportunidade de assistir ao espetáculo " A caminhada dos elefantes " pela companhia Formiga Atómica, com coprodução do Teatro Viriato, no dia 5 novembro pelas 15 horas. Os professores e alunos deslocaram-se em carreira pública C1 e C2, tendo a oportunidade de percorrer a cidade e as suas principais artérias.




“A Caminhada dos Elefantes” conta a história de um homem e de uma manada de elefantes. Quando o homem morre, os elefantes fazem uma caminhada misteriosa a sua casa, para lhe prestar uma última homenagem: não era um homem qualquer, era um deles. Uma peça sobre a existência, a vida e a morte, e o caminho que todos temos de fazer, um dia, para nos despedirmos de alguém. Um espetáculo que reflete sobre o fim, que é um mistério para todos nós, crianças ou adultos.

(A formiga Atómica - Miguel Fragata e Inês Barahona)

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ROSTOS COM ES/HIS'TÓRIA

 Todas as áreas disciplinares têm os seus heróis, os seus protagonistas, que marcaram a História e as estórias da Humanidade .


“Rostos com es/ his’tória” é um projeto interdisciplinar, implementado no 9º ano de escolaridade, nas turmas H e I, na escola D. Luís de Loureiro-Silgueiros, pelos grupos de EV, Português e História e integrado no projeto mais abrangente do 9ºano “ Olhos de ver”. No passado dia 30 de outubro decorreu a primeira etapa do projeto: aprender fora da sala de aula. Os alunos saíram da escola nos transportes públicos, acompanhados pelos docentes Delfim Figueiredo, Florbela Cunha e Ana Paula Costa, e dirigiram-se ao Teatro Viriato, onde assistiram à peça de teatro “O estado do mundo (quando acordas)”, de Inês Barahona e Miguel Fragata, da companhia Formiga Atómica. Um espetáculo que nos prende até ao último minuto e que nos faz refletir acerca do estado do mundo. Até que ponto objetos do nosso quotidiano podem ser responsáveis por grandes catástrofes naturais? “O Estado do Mundo (Quando Acordas)” coloca em cena relações de causa-efeito entre pequenos gestos e grandes consequências.

Edi é um rapaz de 8 anos que consome e descarta muitas coisas, até que recebe um convite inesperado… Nesse momento, inicia uma viagem por um mundo invisível aos seus olhos, marcado pela crise climática.

No final do espetáculo os alunos puderam conversar com o encenador Miguel Fragata e ficar a conhecer o processo de criação da peça de teatro e da cenografia. De seguida, o grupo dirigiu-se a pé até à Galeria de Arte Contemporânea Venha a Nós a Boa Morte, na zona histórica, e os alunos puderam visitar a exposição coletiva Éter (que contém obras de André Cepeda, Dayana Lucas, Diogo Pimentão, Gabriela Albergaria, João Queiroz, Marisa Benjamim, Odete e Pedro Tudela) e ainda a exposição "Manual de Consciência: Caligrafias sobre o Estado Novo" de Carla Filipe, que resultou de uma residência artística da autora Carla Filipe, a convite da galeria de arte. 


Num registo contrário à sua habitual prática artística que incide sobre a história das resistências nas revoluções, a artista optou por analisar o regime do Estado Novo, que vigorou em Portugal durante 41 anos até ao 25 de abril de 1974. Carla Filipe criou um conjunto de 15 elementos com recurso à técnica mista, através da colagem de recortes de imprensa da época, da serigrafia de detalhes gráficos de revistas das décadas de 60 e 70 do século passado e da tinta-da-china. O objetivo da mostra é “confrontar” o público com o papel da mulher, a segregação social, a pobreza, a guerra colonial, a saúde e a habitação em Portugal, sublinhou Sandra Oliveira, diretora da VNBM.




Depois do almoço, que decorreu na zona histórica em forma de piquenique, os alunos visitaram de forma guiada o Museu Nacional Grão Vasco e ficaram a conhecer melhor Grão Vasco, o Pintor e a coleção de pintura renascentista do museu. Aprenderam quais foram os contributos dessas influências na pintura antiga do Museu e quais são as caraterísticas da obra de Vasco Fernandes. Depois da visita, o grupo realizou a oficina Da origem das cores ao colorido da pintura, oficina que mostra o processo de elaboração das diferentes cores utilizadas na pintura do Renascimento à semelhança da época.





No final da tarde, de regresso à escola, os alunos traziam a sua bagagem cultural mais enriquecida em várias áreas. Aprenderam a importância da preservação e da salvaguarda do Património Artístico; aperfeiçoaram a sua sensibilidade estética; conheceram algum património histórico, arquitetónico e cultural de Viseu; reconheceram a importância do passado para entender o presente; conheceram melhor algumas personalidades do panorama cultural nacional.